Uma série de eventos irão ocorrer em paralelo ao oficial organizado pela prefeitura
Por Luiz Athayde
Nos próximos dias 28 e 29 deste mês acontece mais uma edição do Viradão Cultural na cidade de Vitória, Espírito Santo. Com gênese em São Paulo no ano de 2005, aos poucos o evento foi tomando proporções maiores e se espalhando Brasil afora, incluindo tanto capitais quanto cidades interioranas.
Com proposital delay de alguns meses devido a setembro ser o mês do aniversário da cidade (dia 8), a capital capixaba prepara mais uma edição, contando com nomes já estabelecidos como Dead Fish, Baiana System, Liniker e os Caramelows e outros.
Mas outra grande sacada de eventos desse porte são os mesmos que ocorrem paralelamente no centro da cidade, como os organizados pelos lojistas e donos de bares de algumas das ruas mais movimentadas do centro; Sete, Barão de Monjardim e Gama Rosa, sendo essa última, com uma programação voltada para apresentações de antigos e novos dissidentes dos sons do subterrâneo; dentre elas, Brigida, que tem como luz guia Raul Seixas, Sergio Sampaio e o rock nacional em geral, além de dois discos lançados em 21 anos de carreira. E o Pé de Guerra, liderado pelo organizador do “spin-off” do Viradão, o vocalista Tarbus Côco, que contabiliza com sua banda, 13 anos e 1 disco lançado em 2017, sob o prisma do rock nacional dos anos 1980.
Além de apresentações autorais que também inclui outro antigo nome, mas da cena punk rock Ferida Exposta, haverá som de vinil com a DJ Karine Nunes, opções de comida de boteco e até mesmo pula pula infantil; tudo isso bem da própria loja do músico, Arte Rock, a partir das 9:30h, bem antes do evento organizado pela Prefeitura de Vitória.
Não é a primeira vez que o músico organiza eventos em sua loja, tanto ele revelou ao Class of Sounds que seus objetivos vão além do Viradão Cultural:
“Nossa expectativa é fomentar a cultura e contribuir no processo de revitalização do centro de Vitória, e além disso poder reunir bandas principalmente autorais para um grande dia de rock.”
Como nem tudo é apenas rock, a Rua Sete irá contar com uma programação voltada para o samba, agradando em cheio a gregos e troianos que estiverem na redondezas já pelo período da manhã.