Influenciado por falanges novas e intermediárias do art/indie rock, músico francês tenta lugar ao Sol
Por Luiz Athayde
O compositor e multi-instrumentista francês Oscar Fritsch editou recentemente seu álbum de estreia, A Moment of Absolute Acceptance, nas plataformas digitais.
Nada diferente de muitos artistas que preferem denominar seu trabalho como art rock, Fritsch lança mão de experimentalismo sob toques psicodélicos, com fins de traçar um paralelo ao que se passa na esfera pop.
Algumas conexões – influências – se mostram mais visíveis e outras nem tanto, como Black Midi, The Voidz, David Bowie e muito da lisergia sessentista, mas pela “ótica indie”. Nas palavras do artista:
“Se tudo é político, esta obra certamente é. Oscilando entre a desilusão e a luz, em busca de um estado de graça, à aceitação ou à revolta. Estas dez pistas oferecem a oportunidade de construir ou desconstruir para forjar um ideal que, se não for concreto, quase pode ser imaginado. É a resposta irrefutável a todas as perguntas que nunca foram feitas.”
Todas as músicas bem como a parte instrumental são assinadas por Oscar: guitarras, baixo, bateria, sintetizadores, piano, trompete e claro, voz. A gravação e mixagem são de Gabriel Jullieret-Cointet, feitas no Kasanostra Studio em Lyon, França. Já o trabalho de masterização ficou a cargo de Clément Poisson.
Ouça na íntegra abaixo: