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Foto: Reprodução/Facebook

Morre Maxi Jazz, vocalista do Faithless, aos 65 anos

“Ele mudou nossa vida de muitas maneiras”, diz a banda em comunicado

Por Luiz Athayde

Mais um golpe duro no universo musical. Morreu nesta sexta-feira (23), Maxi Jazz, voz do grupo eletrônico/alternativo Faithless. Ele tinha 65 anos.

A notícia surgiu através de um comunicado de seus companheiros de banda nas rede sociais e claro, pegou muita gente de surpresa. “Estamos de coração partido ao dizer que Maxi Jazz morreu ontem à noite. Ele foi um homem que mudou nossas vidas de tantas maneiras”, começa a nota. “Ele deu o significado e a mensagem adequados à nossa música.”


“Ele também era um ser humano adorável com tempo para todos e uma sabedoria que era ao mesmo tempo profunda e acessível. Foi uma honra e, é claro, um verdadeiro prazer trabalhar com ele.

Era um letrista brilhante, um DJ, um budista, uma magnífica presença de palco, amante de carros, falador sem fim, pessoa bonita, bússola moral e gênio.”, assinaram Rollo, e Sister Bliss, revelando que ele “faleceu pacificamente enquanto dormia”, ao mesmo tempo que lamentava: “Sinto sua falta e te amo tanto, meu querido Max, aproveite o grande show no céu…”

Nascido Maxwell Fraser, o músico, rapper, cantor, compositor e DJ inglês surge no cenário com a banda The Soul Food Café em 1984, do qual assinou contrato com a Tam Tam Records em 1989. Seu primeiro álbum, Original Groovejuice Vol. 1, só veio em 1996, e o grupo se dissolveu pouco tempo depois. Ainda assim, nesse ínterem, eles foram abriram para bandas como Soul II Soul e Jamiroquai.

Já o Faithless nasceu na classe de 1995 com Maxi Jazz, Rollo e Sister Bliss estreando com o single “If Loving You is Wrong”. Mas o ponto de partida real veio com o clássico “Insomnia”, ao tomar de assalto o cenário eletrônico. A faixa integrou o álbum de estreia editado no ano seguinte, Reverence.  

A partir daí foi foram somente voos altos. Em 1998 lançam Sunday 8pm e são indicados aos prêmios Mercury Music Prize e BRIT Award na categoria Melhor Ato Dance de 1999. Cortesia do mega sucesso “God Is A DJ”. O grupo também foi cadeira cativa de festivais importantes, como o inglês Glastonbury e o americano Coachella.

Ele também teve uma esporádica carreira solo, atuando como Maxi Jazz & The E-Type Boys. No âmbito colaborativo, as atividades foram intensas, se destacando parceria com nomes como Cat Power e Robert Smith, que participou no álbum To All New Arrivals, lançado em 2020. Além de ter atuado como empresário no selo Ramu Records e principalmente como sócio do seu time de futebol do coração, o Crystal Palace F.C.

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