Músico alemão e ex-Tangerine Dream se foi subitamente, após uma ‘londa doença’, segundo comunicado da família

Por Luiz Athayde

O universo eletrônico se desconectou mais uma vez. Agora, pela perda de um de seus pioneiros, o músico alemão, Klaus Schulze, aos 74 anos. Segundo comunicado postado pela família em sua página oficial no Facebook, ele morreu em função de uma longa doença.

“Caros fãs,

Com profunda tristeza, temos que informar que Klaus faleceu ontem, 26 de abril de 2022, aos 74 anos, após uma longa doença, mas de repente.

Ele deixa um enorme legado musical e deixa sua esposa, dois filhos e quatro netos.

Em seu nome e em nome da família, gostaríamos de agradecer por sua lealdade e apoio ao longo de todos esses anos – significou muito para ele!

Sua música permanecerá, e nossas memórias… Há muito mais para escrever sobre ele como pessoa e artista, mas ele provavelmente teria nos dito: basta!

Bem como ele desejava,, nos despediremos dele com os familiares mais próximos. Vocês sabem,  ele sempre dizia: minha música é importante, não minha pessoa…

Maximiliano Schulze

também em nome da família e da equipe Klaus Schulze”

Fruto da geração germânica do pós-guerra, Schulze fez parte da era inicial do Tangerine Dream, grupo experimental eletrônico, pertencente  à cena krautrock, juntamente com nomes como Faust, Neu! e Kraftwerk. Com eles, gravou os álbuns Electronic Meditation (1970), Alpha Centauri (1971) e Zeit (1972); registros embrionários na esfera eletrônica, mas extremamente influentes.

Sua discografia também se estendeu no âmbito solo, gravando mais de 40 álbuns, que também inclui algumas colaborações do quilate de Lisa Gerrard (Dead Can Dance), Peter Namlook e Günter Schickert. Além de passagem em outras bandas e projetos, como Ash Ra Tempel, Code III, The Cosmic Jokers e muitos outros.

Em 10 de junho está programado para sair seu agora álbum póstumo, Deus Arrakis, sob chancela da SPV Records.