Objetivo da falange inglesa é contribuir no combate à crise climática
Por Luiz Athayde
Em uma iniciativa inédita na esfera musical, o Massive Attack, em parceria com a Tyndall Centre for Climate change Research, encomendou um estudo a fim de traçar um panorama sobre as emissões de carbono pela indústria da música, reporta Pitchfork.
O estudo irá envolver o exame de áreas de música ao vivo com maiores pegadas de carbono. Isso inclui desde viagens de produção de banda a transporte público.
Em nota oficial o grupo diz: “os esquemas e créditos de compensação de carbono têm um valor muito reduzido. Eles não reduzem as emissões de carbono que entram na atmosfera e nenhum esquema de compensação pode remediar isso simultaneamente. Evidências crescentes também sugerem efeitos colaterais seriamente negativos desses programas para as comunidades indígenas e rurais do sul global … O deslocamento e o esquecimento não podem funcionar em uma emergência de clima e biodiversidade.”
Mas as atividades em prol da questão ambiental não se limitam aos estudos. Segundo artigo de Robert Del Naja para o The Guardian, o grupo inglês pretende, inclusive consideram parar de fazer turnês.
A última vez que o grupo pisou nos palcos foi em um concerto beneficente – para o Extinction Rebellion NYC, ou seja, também para causa ambiental – Webster Hall, em Nova Iorque, além de uma série de apresentações pela América do Norte e Europa no início do ano, contando com participação ilustre de Elizabeth Fraser, do Cocteau Twins.