‘Casa Caída’ se encontra disponível nas plataformas digitais

Por Luiz Athayde

Nada mais usual, mas também melhor do que lançar mão da música como uma forma de reflexão da própria vida; cicatrizes, arrependimentos ou não, e erros cometidos.

Na verdade, tal descrição acima foi emprestada da biografia do cantor e compositor fluminense Diego Jovanholi, mais conhecido pela alcunha artística Jova.

Natural de Belford Roxo, sua carreira musical começa a se projetar especialmente com a banda Mazé. Mas é em São Paulo, onde reside, que seu projeto solo tomou vida. Atualmente, ele contabiliza um punhado de singles, e os EPs Músicas para Ouvir Perdido na Floresta (2020), Nada é Fixo (2021), Emergir (2021) e o recém-saído do forno, Casa Caída.

“No meu caso, a ‘Casa Caída’ representa o fim de um ciclo de vida e o começo de algo novo, algo que eu ainda não conheço e que me deixa inquieto”, comenta Jova. “Para mim, ela simboliza a oportunidade de recomeçar, de construir algo novo a partir do que já foi vivido. É um processo doloroso, mas que pode ser transformador.”

E é aqui que a coisa fica interessante. Embora a etiqueta usual seja indie pop, que se ouve é um prato recheado de nostalgia preparado com elementos atuais. Em outras palavras, synthpop com doses cavalares de  new wave e um certo ar de trilha sonora.

O registro se configura em 5 faixas envolventes, de modo que o ouvinte sonhe com uma continuação. Duas delas, “Novo Dia” e “Vacilei” (do qual traz a participação de LYYA), anteciparam seu lançamento. No entanto, “Velho” foi escolhida para as atividades promocionais.

Quem assina a produção videoclíptica é Pedro Landeiro e Vitor Granja, mostrando uma partida de futebol de botão como pano de fundo para esse novo ciclo. Assista abaixo e, na sequência, ouça Casa Caída na íntegra neste link.