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Cosmopolis volta com a viajante “Parasite”

Grupo calcado no pós-punk agora demonstra sua faceta mais ambient/psicodélica

Por Luiz Athayde

Faz alguns meses que a formação art rock britânica Cosmopolis compartilhou uma interessante versão para “Pushin’ Too Hard”, da brigada sessentista The Seeds.

Mas agora é a vez de uma nova composição autoral, e melhor: mostrando uma outra faceta com “Parasite”. Como toda banda que se envereda pelo caminho do pós-punk, a conexão com Joy Division se torna inevitável, mas é de longe algo ruim.

Bom, na verdade, muito pelo contrário. É como se o trio de Canterbury colocasse o icônico grupo de Manchester no modo space rock, psicodélico. Algo como um bate-papo entre Ian Curtis e Jean-Michel Jarre, mas sob uma atmosfera ambient, quase shoegazer.

O resultado não poderia ser outro: uma canção levitante do primeiro ao último segundo, aqui acompanhada de um videoclipe no melhor modo ‘faça você mesmo’, mas captando a essência da música.

Assista a seguir:


Cosmopolis é um trio que se define como uma espécie de “coletivo internacional de música”, e é formado pelo australiano Gavin Kendall, o belga Nicholas Platten e o britânico David Hussey. Seu nome é inspirado na revista literária europeia homônima, publicada em Londres, Paris, Berlim e São Petersburgo durante os anos 1890.

As influências musicais giram em torno do que se convencionou a ser rotulado como alternativo ou nomes extremamente importantes na fomentação do estilo em seu modo, digamos, mais livre. Alguns exemplos latentes são Portishead, Velvet UndergroundRadioheadBauhaus, Massive Attack e lista interminável.

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