Falange de Chicago, EUA, volta com um disco após 5 anos
Por Luiz Athayde
Para algumas bandas e artistas, não basta ser político. Tão pouco poético. A mensagem tem que ser na cara, e, de preferência, com o máximo de agressividade possível. E a banda norte-americana Voice Of Addiction escolheu a segunda opção em seu mais novo álbum, Divided States.
Mas não foi só isso, o trio formado em Chicago na classe de 2004 por Ian Johnny (baixo, vocal), Tyler Miller (guitarra, vocais) Kevin Amaro (bateria) lançou mão de muita melodia e velocidade – ao ponto de atacarem de blastbeats. Cortesia da galeria de influências composta basicamente pelos pilares do estilo, como Bad Religion, Anti-Flag e a cena californiana em geral.
O play traz 13 faixas com temas relacionados, como título denota, nas mazelas sociais geradas pelos sistemas de opressão. Tudo isso contando com uma produção assertiva na sonoridade extremamente coesa da banda.
Um dos destaques é curiosamente a mais melódica. “Shinigami” acerta em cheio os ouvidos de quem é familiarizado com Blink 182, ao mesmo tempo em que temos a odiosa “Where’s the Freedom”; ou Propagandhi meets Iron Maiden. Para citar dois dos melhores exemplos.
Seguindo o modus operandi das formações punk, o Voice Of Addiction trabalha de forma independente. Inclusive, Divided States se encontra disponível nos formatos CD e vinil no site da banda. Para adquirir sua cópia, acesse este link.
Ouça o álbum na íntegra abaixo:
Mais Voice Of Addiction pode ser conferido nos respectivos links:
