Banda pioneira do doom gótico promete shows em 2025 e 2026
Por Luiz Athayde
Dá-lhe bandas da a esfera gothic/doom metal voltando. Depois de After Forever e The Gathering, agora é a vez da pioneira norueguesa do estilo retomar às atividades: The 3rd and the Mortal.
Na verdade, será melhor que isso. O grupo irá contar com ninguém menos que a vocalista original, Kari Rueslåtten para celebrar o trigésimo aniversário de seus dois primeiros trabalhos; ambos clássicos cultuados.
“Para comemorar o aniversário de 30 anos dos dois álbuns que lançamos em 1994 com Kari Rueslåtten, “Tears laid in Earth” e “Sorrow”, estamos planejando fazer alguns shows juntos em 2025 e 2026 tocando músicas desses álbuns”, disse a banda em comunicado. “Nós nos divertimos muito ensaiando com Kari novamente depois de todos esses anos e estamos muito ansiosos para encontrar os fãs e amigos no futuro!”
Kari também não escondeu a felicidade de se juntar à formação após tanto tempo. Além de enfatizar o clima de descontração nos ensaios.
“Este ano, comemoramos o 30º aniversário desses álbuns, e isso nos deu uma ótima oportunidade de nos reunirmos e tocarmos músicas desses álbuns.”
Formado em Trondheim, Noruega, na classe de 1992, por Rune Hoemsnes (bateria), Trond Engum (guitarra) e Geir Nilssen (guitarra, teclados), o The 3rd and the Mortal tomou forma com a adição de Finn OIlav Holthe (guitarra), Bernt Rundberget (baixo) e claro, Kari Rueslåtten (voz).
Este também foi o line-up conhecido por debutar a mescla de doom metal e música gótica. A mesma que rapidamente se converteu na fórmula que perdurou até meados dos anos 2000.
No entanto, a banda não se limitou a tal sonoridade. Já na demo autointitulada de 1993, eles lançavam mão de influências massivas de rock progressivo, ethereal wave, bem como de jazz e folk.
Esse emaranhado teve seu apogeu nos registros aniversariantes, Sorrow e Tears Laid in Earth, editados pela finada Voices of Wonder. Ambos são cultuados nos dias atuais — inclusive pela raridade que é encontrá-los no formato físico, mesmo com algumas reedições —, graças a músicas como “Grevinnens bønn”, “Death Hymn”, “Why So Lonely” e “Shaman”.