Formação prog/fusion capixaba traz novo conta-gotas sônico enquanto não apresenta um trabalho maior
Por Luiz Athayde
A banda fusion/progressiva capixaba, Terra Convexa, lançou recentemente seu novo single, acompanhado de videoclipe, intitulado “Errante”. O mesmo vem subsequente ao “Humanos vs Impressoras”, editado em 2020.
Isso se não levarmos em consideração o ‘interlúdio’ discográfico, O Mágico de Nós, EP assinado pelo baixista Raphael Grigorio e o percussionista Júlio Caldeira, registrado em 2021.
Aliás, é o carioca radicado no Espírito Santo que responde quando perguntado se os convexos darão continuidade à saga experimentalista; que até aqui já explorou do space rock ao metal progressivo. Além, claro, de estampar o DNA da música brasileira.
“Sim, numa fase mais fusion-jazz-psicodélica”, disse prontamente o músico. “Terá umas duas mais Prog Metal (porém, timbrei na percussão eletrônica e puxou para Nine Inch Nails/Tool), uma espécie de Dark-Space-Doom”, acrescenta.
Ainda que aparente dar sinais de desgaste no perímetro sônico brasileiro, a psicodelia continua trazendo bons resultados por quem consegue acertar a mão na dosagem do ácido, e no caso do Terra Convexa, o assertivo suporte étnico/jazzístico impede possíveis margens de erro.
Juntamente com Grigorio e Caldeira, o grupo se completa com o guitarrista Felipe Bragio e o baterista Tiago Fabri – e tendo Luan Albani nos teclados, bem como nas programações e produção. Confira o resultado abaixo.