Subsequente à faixa “17 de Março” vem recheado de influências brasileiras como frevo e bossa nova
Por Luiz Athayde
Passado seu aniversário, no último dia (e com o single) “17 de Março”, o saxofonista parisiense Benoît Crauste voltou com mais uma composição inédita e igualmente inspirada. “Belleville” chega como uma explosão jazz fusion, onde a música brasileira é entrelaçada com uma naturalidade ímpar.
Cortesia, na verdade, do compositor brasileiro Itiberê Zwarg, que assinou a mesma para 7 saxofones (gravados por Benoît), 2 flautas mais a sessão rítmica. O prisma segue sendo Hermeto Pascoal, mas Benoit foi além ao contar com os próprios músicos do experimentalista alagoano, incluindo o pianista Beto Correa e o baterista e percussionista Ajurinâ Zwarg.
Ainda sobre Brasil, a faixa também recebe contribuições de Mariana Zwarg na flauta e flautim, e Ricardo Sa Reston no baixo.
O trabalho fantástico de arte leva a assinatura de Adèle Sautereau. A mesma ilustra, como descrita,“a história de um bairro e também de desejos de fugas distantes, para o Brasil abundante em seus ritmos e suas selvas.”
“Belleville” é o segundo single do álbum de estúdio de Benoît Crauste, intitulado Enredo. Seu lançamento está previsto para algum momento da Primavera (Outono no Hemisfério Norte), ou seja, entre os meses de setembro e dezembro.
Ouça a seguir: