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Morre Elísio Donas, tecladista da banda alternativa portuguesa Ornatos Violeta, aos 48 anos

Influente músico do Porto também assinava o projeto Gato Morto, com vários artistas lusitanos

Por Luiz Athayde

Morreu, no último domingo (28), o músico português Elísio Donas, tecladista da banda de rock alternativo Ornatos Violeta, em função de um mal súbito, aos 48 anos. O empresário da banda, Artur Figueiredo, revelou a causa da morte à Lusa – Agência de Notícias de Portugal nesta segunda-feira (29).

O Ornatos Violeta por sua vez, emitiu um comunicado nas redes sociais, lamentando a partida do amigo: “Este é um dia de uma tristeza imensa. Vivemos intensamente um sonho lindo de amizade e brincadeira e construimos juntos um universo. O nosso pensamento está agora com a tua família. Obrigado querido Lau, estarás sempre vivo nos nossos corações.”


Elísio Donas era angolano de nascença e cresceu em Algarve, sul de Portugal. No entanto, sua gênese na carreira musical surgiu em Porto com o vocalista Manel Cruz, o guitarrista Peixe, o baterista Nuno Prata e o baterista Kinörm, quando formaram o Ornatos Violeta em 1991.

As músicas eram calcadas em uma fusão de rock, funk, ska, eletrônico e jazz, que resultaram nos álbuns Cão! (1997) e O monstro precisa de amigos (1999).

Recentemente Donas havia criado o Gato Morto, projeto do qual contava com a participação de uma série de artistas incluindo Inês Sousa, Miguel Lestre, Vicente Palma e Dana Colley, saxofonista do Morphine.

“Achei que era um nome engraçado, com toda a carga emocional desse nome tão estranho e negro”, disse à Lusa em 2020. O álbum de estreia, intitulado Fazer das Mágoas do Coração, se encontrava em processo de lançamento.

Nos palcos, Elísio Donas já tocou vários com nomes do cenário lusitano, a exemplo de GNR, Jimmy P, Susana Félix, Sérgio Godinho e Per7ume.  

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