Banda de Los Angeles busca inspiração no Reino Unido do fim dos anos 70 e começo da década de 80
Por Luiz Athayde
A gente sabe que mencionar ‘Califórnia’ (EUA) e ‘efervescente’ em uma mesma frase quando o assunto é música, não passa de redundância. No entanto, algumas bandas despertam nosso radar sônico de forma instantânea. É o caso do Mirror of Venus.
Sua história remonta na famosa Baía de São Francisco, com Margot Rhodes (guitarra, voz), Joy DaMert (teclado, vocal), Jose Espinoza (baixo, vocal), e Heidi Weber (bateria) buscavam uma simbiose autoral através de nomes como Joy Division, The Durutti Column, Sad Lovers & Giants, Wire e Siouxsie and the Banshees.
Hoje, radicados em Los Angeles – polo indiscutível de bandas alternativas –, apresentam o primeiro resultado de possíveis novas variantes, o single “Never Say Forever”. Na verdade, é o que eles chamam de ‘dreamy post-punk’. Por sinal, a etiqueta perfeita, tendo em vista que a sonoridade permeia pelo lado mais sombrio do pós-punk, mas sem deixar de trazer uma aura sonhadora.
Importante dizer que essa nova meninada integra uma safra que ainda inclui gente promissora, do quilate de NITE, Sacred Skin, Body of Light e Twin Tribes. Só para citar uma fração existente do perímetro norte-americano.
No mais, que venham mais sons tão inspirados como o single de estreia. Cofira a seguir: