Segundo registro dos texanos vem sem maiores alterações em seu envolvente dreampop
Por Luiz Athayde
Após dois aperitivos, “Falling in Love” e possivelmente a melhor faixa “Heavenly”, o grupo texano chegou à classe de 2019 trazendo consigo o nuvens para lá de carregadas em Cry, álbum envolto a certa expectativa, dado sucesso do grupo texano graças a sua autointitulada estreia de 2017.
Formado em El Paso no ano de 2008, ainda soa curioso como uma banda oriunda de uma frigideira empoeirada pudesse expelir sons tão refrescantes como os de sua maior influência, Cocteau Twins.
O novo registro mantém o delicioso clima chuvoso de todos os seus lançamentos, enfatizados até na fantástica capa assinada pela própria banda.
No discorrer das 9 faixas e enxutos 40 minutos, um álbum redondo, sem mudanças no gráfico metereológico, exceto pelo já citado segundo single, onde o grupo se equipara, intencionalmente ou não, com a maravilhosa “Each Time You Fall in Love”, em todo seu drama noir e o crescendo; ponto chave de ambas.
No mais é pura viagem sem contra indicações para dias cinzentos com baixas temperaturas à beira-mar, ou simplesmente uma das melhores opções para pisar no freio em tempos tão agitados e cheios de prazo. Nota 8.
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