… Ou de como um garoto chamado Vinil foi o mais influente Disc Jockey do Brasil
Por Jin Carlos
Mais um ano sem o cara que apresentou para uma geração de ouvintes… Pixies, Sugarcubes, Hüsker Dü, Minor Threat, The Nuns, My Bloody Valentine, The Smithreens, Green River… entre centenas de milhares de bandas que jamais tocariam na rádio sem a influência dele.
The Jesus and Mary Chain e House of Love devem parte de sua popularidade no país a esse velhinho com alma de menino.
O coração parou de bater, mas as emissões radiofônicas gravadas em fitas K7 e as imagens de seus programas de TV (com Varsóvia, Violeta de Outono, Voluntários da Pátria e Akira S & As Garotas Que Erraram) jamais sairão do play.
Muitos o conhecem de suas hilárias e iconoclásticas aventuras musicais ao lado de Verminose, Coke Luxe, Magazine e Heróis do Brasil.
Os hits “Sou Boy” e “Tic-Tic Nervoso” ajudaram a detonar o Verão do Amor nos anos 80. Até hoje toca… até hoje causa frisson.
Imagino, mesmo após esse tempo de partida, VINIL chegando no Céu e procurando uma pick-up para tocar Pixies em castelhano, Wedding Present em ucraniano, duetos de Leonard Cohen e Lemmy Kilsmister… Aqueles discos fodásticos que só ele tem… e que moram no reino dos sonhos que não morrem.
Descanse em Paz, grato ROCKEIRO!