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Foto: Divulgação/Press

Magna Zero: trio pysch/prog/post-punk antecipa debut com a inédita “Endure”

‘The Great Nothing’ chega somente no começo de 2023

Por Luiz Athayde

Eis aquele tipo de banda que dispensa rótulos, mas que as mídias especializadas – até para “facilitar” a vida de quem está lendo – costumam chamar de alternativo, ou experimental.

É óbvio que, a exemplo de muitos grupos, os americanos do Magna Zero lançam mão de uma variedade de influências. Mas alguns nomes vêm à cabeça quando ouvimos sua música.

O trio é cria de Los Angeles, formado por três amigos de longa data: Dave Aubrey (bateria), Chris DiCesare (guitarra) e Jason Moore (vocais, teclados e guitarra). Este último foi, digamos, a centelha que originou a banda no fim de 2019, após voltar de um período morando em Denver.

Como o entrosamento se manteve intacto, o passo seguinte foi dar forma ao que já haviam composto. Para esta feita, eles contaram com o requisitado produtor britânico radicado em L.A. Mikal Blue – currículo parcial: OneRepublic, Colbie Caillat e demais artistas da esfera pop – e começaram a trabalhar no que será o álbum de estreia, The Great Nothing.

O título é a tradução em inglês do nome da banda, ou ‘O Grande Nada’, e corresponde exatamente o que querem passar através da música: uma viagem metafórica pelo buraco negro, trazendo questões de cunho filosófico, existencialista.

Como marco zero desta jornada, a trinca estreou com “We Are All”. O single já denotava a pegada alternativa citada acima, aqui mostrando dotes progressivos, tendo como nome mais próximo, o duo Zombi, de Pittsburgh. E já há algumas semanas, eles promovem o segundo single, “Endure”.

Nas palavras do trio: “É uma canção de esperança, no espírito da música como um catalisador para mudanças positivas no mundo. Liricamente, Endure é uma história do triunfo duradouro do amor sobre a dor, o medo e o desafio de abordar a vida cotidiana e todos os relacionamentos humanos de nossos corações, totalmente abertos e vulneráveis. Como a força que impulsiona o motor da humanidade, o amor prevalece sobre o ódio e a divisão. ”

Qualquer conexão com nomes como Slint, Fugazi ou alguma falange clássica do krautrock pode não ser apenas uma grata coincidência, já que os temas de alguma forma se relacionam. No entanto, a faixa surpreende pela marca autoral que ela traz; cortesia do alinhamento entre seus membros – seja musical ou na forma como questionam a vida.

The Great Nothing será lançado somente em 2023, mas este belo aperitivo pode ser conferido a seguir:

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