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Estação Fantasma reaparece das sombras da obscuridade com os singles “Mágoa” e “Redemption”

Cantor e compositor Dienes Fraga segue sozinho levantando a bandeira da banda formada em 2004

Por Luiz Athayde

À exceção especialmente de cidades como São Paulo e Brasília o cenário dark brasileiro, embora tão prolífero quanto em décadas passadas, se mostra mais “espaçado”, para não dizer aleatório em algumas localidades, como é o caso do Espírito Santo.

The Anorexic Juliet e Fake Dreams são os pouquíssimos nomes que alcançaram certa projeção fora do perímetro capixaba, especialmente o último, que além de editar sua estreia discográfica Sonhos Falsos, em 2018 figurou faixas em coletâneas do carimbo paulistano Deepland Records.

Mas muito antes disso havia um grupo que já movimentava o cenário local: Estação Fantasma.

Formado em algum momento de 2004 pelo cantor, multi-instrumentista e produtor Dienes Fraga, a banda fez parte da famosa estatística invisível de grupos que por anos tocaram em lugares horríveis, em condições precárias e, ainda assim, se divertindo e ganhando prestígio por quem se aventurava a conferir suas apresentações.

Em 2005 gravam seu primeiro álbum, Quase Deixamos Tudo, rendendo, em 2006, apresentação em Belo Horizonte, contando com as honras do Lost Days.

Já em 2008 editaram o autointitulado EP, contendo as faixas, “Eterno Amor” e “Tarde Cinza”, mas com as constantes mudanças de formação, acabam encerrando as atividades nos palcos em 2009.

Mas não foi o fim necessariamente para Fraga. Trazendo as bandas Nevoa e Nostalgia em seu currículo , o músico se aventurou em outros projetos, incluindo voo solo e o Mystical Landscapes, que se encontra em stanb by; na verdade foi a deixa para, neste pandêmico ano de 2020, ressuscitar a velha estação.

“Quando o Mystical Landscapes deu uma trégua, senti a necessidade de compor músicas em português, e ao invés de criar um novo projeto, eu quis reativar o Estação Fantasma.”

Mais que isso, o retorno ganhou duas músicas novas em folha: “Mágoa” e “Redemption”. O mote é dark, mas ambas apresentam a diversidade de influências que regem o músico capixaba; uma, sob o prisma do rock alternativo praticado nos anos 1990; a outra, uma curiosa reinvenção cinzenta da bossa nova.

As mesmas – mais três faixas a serem lançadas muito em breve – servem como uma espécie de conta-gotas enquanto o novo álbum não sai. “Eu ia fazer um EP com essas músicas, só que eu não sabia se elas amarrariam muito bem juntas, então resolvi jogá-las aos poucos”, comentou Dienes Fraga ao Class of Sounds. “Nesse álbum novo pode ser que entrem coisas do primeiro [disco], com uma gravação melhor, mais músicas inéditas, cantadas em português e inglês, e num estilo mais darkwave.”

Sem mais delongas, ouça os primeiros aperitivos da volta física do Estação Fantasma abaixo.



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