Pianista e saxofonista tinham 83 e 86 anos respectivamente
Por Luiz Athayde
O coronavírus ceifou mais duas vidas no meio musical. O pianista norte-americano Mike Longo e o saxofonista camaronês Manu Dibango faleceram na último dia 24 (terça).
Longo, que já enfrentava problemas de saúde, deu entrada no Hospital Mount Sinai, em Nova York. Ele tinha 83 anos e morava na cidade. A causa da morte foi confirmada por sua esposa, Dorothy Longo.
A morte de Dibango, aos 86 anos em um hospital de Paris, também foi confirmada em uma declaração divulgada pela família: “É com profunda tristeza que anunciamos a perda de Manu Dibango, nosso Papy Groove, falecido em 24 de março de 2020, aos 86 anos, devido à covid-19”.
Pianista seminal, Mike Longo também foi compositor educador e sobretudo, diretor musical da banda que tinha Dizzy Gillespie como o frente e James Moody nos saxofones e flauta, atuando entre o fim dos anos 60 até meados dos anos 1970.
Dentre os vários registros discográficos, Longo aparece no álbum ao vivo Swing Low, Sweet Cadillac (1967) e Portrait of Jenny (1970), ambos de Gillespie.
Já Dibango foi uma excelência no saxofone. Autor do grande sucesso, Soul Makossa (1972), a música virou hino da seleção de futebol dos Camarões na Copa das Nações Africanas, e ainda rendeu processo por parte do camaronês contra Michael Jackson, em uma faixa do álbum Thriller, mas ambos chegaram a um acordo.
Abaixo, as duas lendas atuando em seus respectivos palcos.